O juiz do Núcleo de Inquérito Policial (Nipo), João Bosco Soares, revogou a prisão temporária decretada para o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, que foi preso na manhã desta segunda-feira (11), após ser apontado como mandante da morte do advogado Roberto Zampieri.
Aníbal, no entanto, terá que cumprir medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão do passaporte e não sair de Cuiabá sem autorização prévia.
O argumento da defesa é de que a prisão foi uma medida extrema e que as provas contra o fazendeiro são frágeis.
Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023, quando saía de seu escritório no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro, quando foi atingida pelo executor, que fez diversos disparos de arma de fogo.
Três pessoas permanecem presas e foram indiciadas pela Polícia Civil pelo homicídio do advogado: o executor, Antônio Gomes da Silva, o intermediário, Hedilerson Barbosa, e o financiador, Etevaldo Luiz Caçadini.
As prisões, parte delas efetuadas na região de Belo Horizonte (MG) foram decretadas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, com base nas investigações conduzidas pela equipe da DHPP de Cuiabá e contaram com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais.