Policiais do estado de Washington, nos Estados Unidos, frequentemente recebem chamadas sobre animais soltos, como gado ou cães problemáticos. Mas a ligação que receberam recentemente de uma mulher perseguida por dezenas de guaxinins se destacou.
A mulher relatou que teve de fugir de casa depois que cerca de 100 guaxinins foram até o local e passaram a agir de maneira agressiva.
Ela contou aos agentes que começou a alimentar uma família de guaxinins há décadas, e estava tudo bem até cerca de seis semanas atrás. No entanto, o número de animais cresceu muito de uma hora para outra.
“Ela disse que os guaxinins estavam se tornando cada vez mais agressivos, exigindo comida, que a importunavam dia e noite — arranhando o exterior de casa, na porta", disse o porta-voz da polícia local, Kevin McCarty.
"Se ela chegasse com o carro, eles cercariam o carro, arranhariam o carro, cercariam ela”, disse. “Eles a viam como uma fonte de alimento, então continuavam voltando e esperando a comida.”
Não estava claro o que causou o aumento repentino no número de guaxinins. Tanto a polícia quanto o Departamento de Pesca e Vida Selvagem de Washington afirmaram que nenhuma lei foi quebrada.
“Esse é um problema de incômodo meio que criado por ela mesma, que ela tem que lidar,” afirmou McCarty.
Bridget Mire, porta-voz do Departamento de Pesca e Vida Selvagem de Washington, disse por e-mail que, de acordo com a lei estadual, é ilegal alimentar grandes carnívoros, como ursos ou onças. Mas não há uma legislação específica para animais menores.
Independentemente disso, a agência desaconselha as pessoas a alimentarem animais selvagens. Guaxinins, por exemplo, podem transmitir doenças, e a comida também pode atrair predadores, como coiotes e ursos.
Mire disse que a mulher recebeu um especialista em conflitos com a vida selvagem. Depois de receber as orientações, ela parou de alimentar os guaxinins.
“Os guaxinins parecem ter começado a se dispersar agora que não estão mais sendo alimentados, e estamos felizes com um resultado positivo neste caso,” escreveu Mire.