Segundo o relatório da TF Agroeconômica, o mercado global de trigo apresenta uma competição intensa, com os preços variando entre os principais exportadores. O trigo argentino de 11,5% mantém seu preço oficial em US$ 243/t, sobre o qual incidem impostos, enquanto o preço de mercado está cotado em US$ 236/t. Nos Estados Unidos, o trigo hard caiu para US$ 243/t, enquanto o trigo soft foi reduzido para US$ 230/t.
O trigo francês teve um aumento, sendo comercializado a US$ 237/t. Já o trigo russo, que continua sendo o mais caro, está em US$ 250/t FOB no Mar Negro e US$ 290 em Kaliningrado. O trigo ucraniano de 11,5% está sendo negociado a US$ 240/t, e o trigo romeno de 12,5% também está cotado em US$ 240/t.
Esses preços refletem as condições de competitividade entre os países produtores, cujas economias estão sendo afetadas por fatores climáticos e políticos. No mercado físico, os preços da safra 2024/2025 também mostram variações, com os valores para o trigo no Up River registrando US$ 236/t em março de 2025, subindo para US$ 241/t em abril, US$ 243/t em maio e caindo para US$ 238/t em junho.
Essas flutuações de preços revelam o impacto de uma série de fatores globais que afetam tanto os mercados físicos quanto os futuros. A volatilidade dos preços pode ter um efeito direto nos negócios e na rentabilidade dos produtores, tornando essencial a monitorização constante das tendências do mercado para ajustes estratégicos. “As exportações de trigo soft da União Europeia durante o ano de comercialização de 2024/25 atingiram 13,93 milhões de toneladas até 2 de março, o que representa um recuo anual de 37% até agora. Nigéria, Marrocos, Reino Unido, Argélia e Egito foram os cinco principais destinos”, comenta.