Cuiabá, 22 de Outubro de 2024

ECONOMIA Sábado, 19 de Outubro de 2024, 08:00 - A | A

Sábado, 19 de Outubro de 2024, 08h:00 - A | A

crescimento anual

Haddad afirma que políticas de crédito vão ‘colocar mais um tijolinho no nosso PIB’

R7

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (18) que as ofertas de crédito, anunciadas pelo governo, vão colocar “mais um tijolinho” no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. O responsável pela área econômica relatou também que a reforma tributária vai aumentar em 0,5% o crescimento brasileiro anual.

“A reforma tributária vai aumentar em pelo menos 0,5% o nosso crescimento anual. Então se hoje cresce 2%, 3,5%, põe mais 0,5% por conta da reforma tributária. A questão do crédito vai colocar mais um tijolinho no nosso PIB potencial. Ao invés de crescer 3%, vamos botar mais um pouquinho. Porque o crédito, assim como a educação, a infraestrutura, é o caminho de emancipação das pessoas”, disse Haddad.

“As pessoas precisam de um crédito barato... E o Acredita não é só o Estado para quem mais precisa. Ele é o Estado para todo mundo, porque pega desde o mais humilde dos brasileiros, que está no Bolsa Família, até o mega empresário”, continuou.

Haddad e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançaram o ‘Acredite no seu Negócio’, um conjunto de medidas que seguem a linha do Acredita, lançado em abril pelo governo por meio de uma medida provisória. Como era uma MP, a matéria precisava ser votada pelo Legislativo em até 120 dias, o que não ocorreu. O governo então enviou a proposta ao Congresso Nacional em um projeto de lei, cuja aprovação foi concluída em setembro.

Lula sancionou a lei do Acredita na semana passada. Entre os principais pontos do programa, estão o ProCred 360 e o Desenrola Pequenos Negócios. O primeiro é uma linha de crédito exclusiva para microempreendedores individuais e microempresas — aquelas com faturamento anual até R$ 360 mil. Os juros chegam a ser 50% inferiores aos praticados pelo mercado.

Já o Desenrola Pequenos Negócios segue a ideia do Desenrola Brasil, programa do governo federal de renegociação de dívidas. O lançamento específico oferece maiores descontos e prazos de pagamento alongados e funciona como um incentivo aos bancos renegociarem os débitos dos pequenos. Segundo o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, desde maio, 65 mil empresas foram beneficiadas, e as dívidas renegociadas somam R$ 3 bilhões.

“O Brasil tem que participar do que há de mais moderno no mundo, se não vamos ficar para trás. As macro reformas que estão sendo feitas: tributária, de crédito, de logística, a questão do seguro. Tudo isso está em linha com nosso desejo de colocar nossa potencialidade de crescimento num patamar superior. O Brasil não pode se conformar de crescer abaixo da média mundial, com aconteceu nos anos que antecedeu a posse de Lula em 2023. Nós temos que voltar a crescer acima da média mundial ou no mínimo o que a média mundial cresce. O Brasil não pode ficar para trás. Essa é a razão pela qual, no governo Lula, nós deixamos a 12º posição e já estamos no 8º dos maiores PIBs do ano”, finalizou Haddad.

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