Cuiabá, 18 de Janeiro de 2025

ECONOMIA Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 14:14 - A | A

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025, 14h:14 - A | A

pesquisa fcdl

Mais da metade dos consumidores admitem que fazem compras por impulso na internet

Para a FCDL/MT, as notificações de lojas e produtos em promoções podem ser grandes aliados dos consumidores na hora de fazer uma pesquisa de preço

Da Redação

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT) analisou nesta semana os dados de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, que revela que 51% dos entrevistados admitem que às vezes fazem compras por impulso na internet e 9% sempre. Segundo os consumidores, as ações que mais estimulam as compras por impulso na internet são as notificações de ofertas de aplicativos de lojas (48%), seguido de e-mail com ofertas e promoções (42%), Instagram (37%) e WhatsApp recebido diretamente das lojas (35%).

Para a FCDL/MT, as notificações de lojas e produtos em promoções podem ser grandes aliados dos consumidores na hora de fazer uma pesquisa de preço ou até mesmo se organizar para fazer uma compra quando estiver com desconto. “Por outro lado, resistir aos anúncios que surgem a todo instante em cada clique na internet é uma tarefa que exige controle emocional. Este cenário fica ainda mais desafiador em datas comemorativas”, diz o presidente da entidade, David Pintor.

Segundo a pesquisa, os produtos mais comprados por impulso pela internet são moda e vestuário (42%), itens para a casa (28%), cosméticos, perfumes, produtos de beleza (27%), comidas e bebidas por delivery (26%) e eletrônicos / informática (19%).

Entre as razões declaradas no levantamento para as compras impulsivas, 46% disseram que acabam comprando após ver o produto em promoção, com preço mais baixo, 33% porque ficam navegando na loja e acabam gostando de produtos, 21% recebem ofertas de novos produtos / lançamentos e 16% ficam navegando no Instagram, Tik Tok e/ou Facebook, veem algo que gostam e acabam comprando.

Quando estão fazendo uma compra na internet e recebem ofertas para compra de produtos adicionais, 10% admitem que normalmente acabam comprando e 52% às vezes compram.

52% pesquisam informações de produtos e serviços antes de ir as compras

De acordo com os internautas, os canais mais utilizados para compras de produtos e serviços são os sites de lojas (82%), aplicativos de lojas (82%), supermercados (70%), shopping center (53%) e lojas de rua (53%).

A pesquisa mostra que os canais online são os mais considerados para busca de informação de produtos e serviços para compras (93%), com destaque para sites e aplicativos de lojas varejistas (31%), buscadores (29%) e os sites e aplicativos de comparação de preços e produtos (20%). Por sua vez, 32% utilizam os canais físicos, principalmente amigos e família (15%) e lojas de rua ou shopping (10%).

Mais da metade dos entrevistados (52%) pesquisam informações de produtos e serviços antes de ir as compras, para 36% não há uma rotina, depende do produto e situação e 12% quando estão na loja.

Os consumidores (96%) também costumam fazer pesquisa de preço antes de definir uma compra pela internet, sendo que 47% utilizam os buscadores de informação, 44% sites e aplicativos de lojas varejistas, 39% sites e aplicativos de comparação de preço e funcionalidades dos produtos e 35% site/aplicativo do fabricante.

Quando o preço da loja física é diferente das lojas online, 68% dos entrevistados propõem ao vendedor da loja física cobrir oferta, mas 33% não conseguem cobrir. Por outro lado, 35% cobrem a oferta, seja comprando pelo site e mandando entregar em casa sem custo de frete (16%), cobrindo a oferta com o mesmo desconto (13%) ou cobrindo a oferta com desconto ainda maior (7%). 

Sites e lojas físicas empatam em relação à melhor experiência de compra 

De forma geral, as lojas físicas e os sites ou aplicativos empataram no que diz respeito à melhor experiência de compra. Sites e aplicativos são considerados nos melhores preços (76%), variedade de produtos (68%), horários de atendimento de vendas (64%), mais opções de formas de pagamento (55%) e maior facilidade para escolher produtos (53%).

Já as lojas físicas se destacaram nos quesitos ligados a presença humana: facilidade da troca (65%), melhor atendimento (60%), melhor demonstração do produto (57%), facilidade na negociação de preço (56%) e pós-vendas (39%). As redes sociais continuam praticamente estáveis quando comparado ao ano passado, ainda não tendo relevância comparado aos outros canais.

Seis em cada dez entrevistados (59%) preferem o WhatsApp como canal de comunicação preferido para contato comercial com lojas e prestadores de serviços, seguido do “Fale Conosco” ou Chat da empresa (36%) e equipe de vendas presencial (28%).

Já a maioria (90%) gosta de receber comunicação on-line das empresas – seja por e-mail, whatsapp ou mensagens, sendo que 66% gostam de receber informações sobre ofertas e promoções, 45% lançamentos de novos produtos ou serviços e 33% contato pós-venda.

No que diz respeito a experiência da compra multicanal, 73% se sentem frustrados quando não encontram as informações que precisam sobre as lojas físicas na internet, 65% costumam abrir e-mails que recebem de empresas com ofertas e promoções e 43% deixam salvo seus dados bancários e de cartões em lojas on-line para agilizar os pagamentos em compras futuras.

 

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