O brasileiro Lucas Pinheiro conquistou, neste sábado, a medalha de prata na etapa de Kranjska Gora, na Eslovênia, da Copa do Mundo de esqui alpino, na prova do slalom gigante. Com o resultado, subiu para a quarta posição no ranking após sete das nove etapas programadas. O título ficou com o norueguês Henrik Kristoffersen.
Lucas é filho de brasileira com norueguês, representou seu país natal até o ano passado, quando optou por atuar pelo Brasil. Nesta temporada, foi ao pódio quatro vezes em etapas da Copa do Mundo, mas não foi bem no Campeonato Mundial, principal evento da temporada, ficando fora do top 10.
Na etapa deste sábado, Lucas ficou em sétimo lugar após a primeira descida, que fez o tempo de 1min11s61. Na segunda rodada, ele ganhou cinco posições e, com o tempo combinado de 2min18s59, ficou com a prata, atrás só de Henrik Kristoffersen.
O brasileiro já tinha conquistado duas pratas no Circuito - no slalom gigante em Beaver Creek (EUA) e no slalom em Adelboden (Suíça) - e um bronze no slalom em Kitzbühel (Áustria).
Saiba mais sobre cada prova:
Downhill – Percurso mais longo, no qual os esquiadores atingem as maiores velocidades (em média 120 km/h). Cada atleta desce sozinho, apenas uma vez, e o dono do menor tempo vence.
Slalom – É considerado o evento alpino mais seguro, mas com maior desafio técnico. Possui deslocamentos horizontais e portas posicionadas mais próximas umas das outras – o que exige mais agilidade. Cada competidor desce duas vezes, e o melhor tempo combinado vence.
Slalom gigante – Os princípios são os mesmos do slalom, com um percurso maior e portas mais espaçadas. Mas não há mudanças de direção. O vencedor é aquele cujo tempo combinado de duas descidas é o mais baixo.
Super-G – Iniciada em 1982, é a mais nova disciplina do programa e combina conceitos do Downhill com o Slalom gigante. As portas também são bem espaçadas, e os atletas atingem altíssimas velocidades.
Super Combinado – Inclui uma descida de downhill e uma de slalom no mesmo dia. O campeão é o que tiver o menor tempo somado.