Exames periciais realizados ao longo desta quinta-feira (12) apontam que a adolescente Emily Azevedo Sena, de 16 anos, estava viva quando teve a filha retirada de seu ventre. Emily estava no 9º mês de gravides e foi encontrada na tarde de ontem em uma cova rasa no quintal da casa da assassina Nataly Hellen Martins Pereira, que confessou ter matado Emilly sozinha, mas a polícia investiga a possível participação de outras pessoas.
Conforme o diretor geral da Politec, Jaime Trevisan, a necropsia identificou ainda que a morte de Emily não ocorreu por asfixia, apesar dela ter um cabo de fio de internet amarrado ao pescoço e sacolas encontradas no local
“Os vestígios encontrados no pescoço e na sacola indicam que a pessoa [Emilly] foi morta não em decorrência da falta de ar, ela foi morta pela falta de sangue no corpo. Aquela ação (cabo e sacolas) foi colocada apenas para manter a vítima com vida até a retirada da criança”, disse o diretor da Politec.
De acordo com as investigações, Nataly teria perdido um filho recentemente e passou a buscar uma criança para adotar. Sem conseguir, ela armou a emboscada contra Emilly. Após a remoção do bebê, Nataly levou a recém-nascida ao Hospital Santa Helena e tentou se passar pela mãe, mas a equipe médica desconfiou da história e chamou a polícia.
Nataly deve responder por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. O crime ainda segue em investigação por parte da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).