Após recorrer da decisão que indeferiu o registro de sua candidatura a vice-prefeito de Várzea Grande, o empresário Tião da Zaeli (PL) classificou como "covarde" a investida do grupo político do prefeito Kalil Baracat (MDB), que tenta barrar a sua candidatura. Para Zaeli, todo esse imbróglio jurídico é resultado do uso do poder político e da perseguição liderada pelo candidato à reeleição, Kalil Baracat (MDB).
"Estamos disputando a prefeitura contra um poder político que nada fez pela cidade. São 20 vereadores apoiando o gerente Kalil, que está com a máquina na mão, além de dois deputados estaduais de Várzea Grande, um senador, a Assembleia Legislativa, o Governo do Estado e todo o poder econômico contra mim, a Flávia e o povo várzea-grandense, que está cansado de ser enganado, de viver sem água na torneira, sem saúde e sem transporte público. Eles entraram com embargo de declaração, com oito advogados, para impugnar a minha candidatura, mas estamos firmes e acreditando na justiça e no apoio da população", cita Zaeli.
No vídeo publicado em suas redes sociais, o candidato a vice pelo PL afirma que essas ações são tentativas de interferir no processo eleitoral e de “ganhar no tapetão”.
“É no mínimo uma covardia. Por que não deixar o processo eleitoral transcorrer naturalmente e permitir que o povo escolha? Vocês [grupo Baracat e Campos] são covardes! Eu e a Flávia estamos com o povo e vamos vencer. Vocês terão vergonha do quanto faremos bem para o povo de Várzea Grande”, finalizou Zaeli, presidente do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Várzea Grande.
No início da semana, o juiz da 20ª Zona Eleitoral do município, Carlos Roberto Barros de Campos, indeferiu o registro de candidatura de Tião da Zaeli, da chapa de Flávia Moretti (PL). A decisão foi tomada após um pedido de impugnação do registro, movido pelo prefeito e candidato à reeleição, Kalil Baracat, e seu grupo político.
Os advogados da coligação "Sede Por mudança", liderada por Flávia Moretti, já recorreram ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) contra a decisão do juiz, argumentando que a decisão foi baseada em interpretações inadequadas das normas eleitorais e questões processuais que não levaram em conta toda a documentação apresentada pelo candidato a vice.
