Cuiabá, 21 de Novembro de 2024

AGRONEGÓCIO Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 10:08 - A | A

Quinta-feira, 14 de Novembro de 2024, 10h:08 - A | A

Cigarrinha-do-milho

Detecção da praga preocupa produtores em Santa Catarina

Com as lavouras em estágio vegetativo, o manejo químico é a recomendação

AGROLINK

O monitoramento da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) na safra 2024/25 em Santa Catarina chegou à 14ª semana, destacando a detecção frequente de vírus como rayado-fino e mosaico estriado, além do fitoplasma responsável pelo enfezamento vermelho. A pesquisa, conduzida pela Epagri, mostra que esses patógenos têm sido identificados desde o início das avaliações.

 

Segundo dados divulgados pela Epagri, a notícia positiva é a ausência do espiroplasma do enfezamento pálido na última semana. A pesquisadora, Cristina Canale Rappussi Da Silva, ressalta que a notícia é animadora, pois essa bactéria pode ser muito agressiva quando infecta a planta.

Com as lavouras em estágio vegetativo, o manejo químico continua sendo uma recomendação.

Cigarrinha-do-milho

A praga é vetora de doenças como o vírus do rayado fino e dois milicutes. Spiroplasma kunkelli (enfezamento pálido) e fitoplasma (enfezamento vermelho). A incidência das doenças está associada à alta densidade populacional de insetos infectivos o que ocorre no final do verão (plantios tardios). Também causa danos diretos pela sucção de seiva dos adultos e ninfas.

 

Conforme dados da seção Problemas do Portal Agrolink, o exame do cartucho pode comprovar a presença do inseto. A contaminação das plantas com as doenças somente pode ser comprovada pelo aparecimento dos sintomas.

Já em relação ao controle, é recomendado evitar o plantio de milho pipoca e milho doce em áreas com histórico recente de alta incidência dos enfezamentos dado à alta susceptibilidade da maioria dessas cultivares. Os métodos de controle mais eficientes são os culturais evitando-se a multiplicação do vetor em plantios sucessivos, erradicação de plantas voluntárias na área antes do plantio e uso de cultivares menos susceptíveis aos patógenos. Também pode  ser utilizado o tratamento de semente com Inseticidas sistêmicos.

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