Cuiabá, 19 de Setembro de 2024

AGRONEGÓCIO Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024, 12:33 - A | A

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SAFRA EM ALERTA

Infestação de bicudo-do-algodeiro cresce 4 vezes

Dentre as várias pragas que afetam o algodão, o bicudo exige maior atenção

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Em 2024, a temporada de cultivo de algodão foi marcada por um aumento expressivo na população do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), principalmente no Estado do Mato Grosso. Dados da Fundação MT indicam que a infestação foi quatro vezes maior do que na safra 2022/2023.

Para a próxima safra, essa praga segue como uma grande preocupação, tanto pelo aumento da sua incidência quanto pelos graves prejuízos que pode causar. Em casos extremos, o bicudo é capaz de destruir até 90% de uma área de plantio, tornando-se uma das pragas mais destrutivas para o algodoeiro. Para enfrentar a praga, uma alternativa é o uso de tecnologias avançadas de monitoramento, como plataformas que prevêem áreas de maior pressão de pragas. A Arc™ farm intelligence, por exemplo, oferece previsões detalhadas sobre o comportamento do bicudo, permitindo que o manejo seja feito no momento e local ideais, reduzindo os danos de forma precisa.

Dentre as várias pragas que afetam essa cultura, o bicudo exige maior atenção devido à sua enorme capacidade reprodutiva. Um único casal pode gerar milhões de descendentes ao longo de uma safra, com um ciclo de desenvolvimento médio de apenas 20 dias entre ovo e adulto.

O controle efetivo dessa ameaça exige uma combinação de ferramentas e técnicas de manejo adequadas. A antecipação do aumento populacional do bicudo é fundamental para que o produtor possa adotar medidas preventivas, evitando a proliferação descontrolada e minimizando os danos.

O monitoramento contínuo e o manejo direcionado são estratégias essenciais para mitigar os impactos dessa praga, que continua a representar um risco significativo à produção de algodão em regiões como Mato Grosso e Bahia.

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