Cuiabá, 22 de Outubro de 2024

AGRONEGÓCIO Segunda-feira, 21 de Outubro de 2024, 08:30 - A | A

Segunda-feira, 21 de Outubro de 2024, 08h:30 - A | A

B3

Milho sobe na B3: Confira

Milho sobe na B3: Confira

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No mercado de milho, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) pega o rumo oposto a Chicago e fecha a semana com saldo positivo, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O milho na B3 tomou o rumo contrário do grão negociado em Chicago fechou o dia e semana com saldo positivo. Enquanto a CBOT desvalorizou -0,49% para a cotação de dezembro, a B3 subiu 0,42% para novembro”, comenta.

“A demanda interna pelo produto, principalmente o vindo da indústria de ração e de etanol, tem dado a sustentação para o contrato do milho no Brasil. Nesta sexta-feira a alta do dólar de 0,68% também fez diferença na composição dos preços do cereal”, completa a consultoria.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia. “O vencimento de novembro/24 foi de R$ 69,26, apresentando alta de R$ 0,29 no dia, alta de R$ 0,77 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 71,87, alta de R$ 0,06 no dia, baixa de R$ 0,15 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,56, alta de R$ 0,34, no dia e alta de R$ 0,21 na semana”, indica.

Em Chicago, o milho fechou em baixa apesar dos grandes volumes vendidos na semana. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em baixa de -0,49% ou $ -2,00 cents/bushel a $ 404,75 A cotação para março25, fechou em baixa de -0,53% ou $ -2,25 cents/bushel a $ 419,00”, informa.

“Com boa procura pelo grão americano esta semana, o milho forçou duas sessões positivas, em meio a forte pressão da colheita americana. O clima favorável para o avanço da coleta da volumosa safra americana de milho, que já se aproxima de 50%, é o principal fator de baixa no momento. A volta das chuvas no Brasil, ainda no tempo para o plantio do milho safrinha, é outro fator de baixa. No entanto as vendas extras anunciadas ao longo da semana e o relatório do USDA, apontando uma alta de 82,12% nas vendas para exportação no comparativo semanal, evitaram maiores quedas nas cotações do milho, como as que aconteceram com a soja e o trigo”, conclui.

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