Cuiabá, 22 de Outubro de 2024

CIDADES Segunda-feira, 21 de Outubro de 2024, 05:59 - A | A

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revolta

“Ninguém aguenta mais esse prende e solta”, diz Mendes, após decisão que soltou traficantes

Governador pontua que ninguém aguenta mais as leis frouxas que imperam no país

Da Redação

O governador Mauro Mendes (União) se mostrou revoltado com a decisão da Justiça que concedeu liberdade provisória para dois traficantes presos com 420 quilos de drogas em Porto Espiridião, região de fronteira com a Bolívia. Mais uma vez ele criticou o Congresso Nacional, cobrando uma mudança no Código Penal.

“Mais um absurdo desse ‘prende e solta’ que ninguém aguenta mais. Dois bandidos que já tinham sido presos por roubo de caminhonete e que quase mataram uma criança foram pegos novamente, dessa vez com quase R$ 1 milhão em drogas. Mas, foram soltos dias depois, porque a Justiça entendeu que não apresentavam periculosidade. Se tudo isso não representa perigo à sociedade, o que representa então? Isso é um deboche!”, afirma o governador.

Mauro pontua que ninguém aguenta mais as leis frouxas que imperam no país e que o Congresso Nacional ou Conselho Nacional de Justiça precisam agir.

“É inadmissível que criminosos com histórico de violência, inclusive com a posse de drogas em grande quantidade, sejam liberados tão facilmente pela justiça. Essa situação é um absurdo, está destruindo valores e criando uma sensação de impunidade”, declarou Mauro.

Mauro lembra os investimentos na Segurança e no combate ao tráfico na fronteira, mas que é necessário manter os criminosos na prisão.

“É extremamente irritante e frustrante para mim, como governador, que sei os investimentos que estamos fazendo na Segurança Pública, eu sei o risco que [correm] os nossos bravos e valentes soldados da Polícia Militar [que] ficam ali naquela região. São 800 km de fronteira, trabalhando de dia de noite enfrentando todo tipo de dificuldade para prender bandido. Prende e em menos de 24 horas [o traficante] está solto.”

Por fim, Mauro afirma que o Brasil precisa mudar as leis ou então “entregar a chave para o bandido e as facções criminosas”.

 

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