Com a chegada do outono, começa a temporada de maior circulação do vírus sincicial respiratório (VSR), um dos principais responsáveis pela bronquiolite, uma infecção pulmonar que afeta, principalmente, crianças com menos de 2 anos. Até o mês de julho, é fundamental que pais e responsáveis redobrem a atenção e adotem medidas preventivas para evitar a propagação desse vírus, que pode ser extremamente contagioso e apresentar riscos elevados de complicações.
De acordo com a pediatra Miriane Rondon, do Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, a bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos – pequenos tubos que levam o ar aos pulmões – e provoca edema e obstrução do fluxo de ar. A transmissão ocorre pelo ar, e, embora o vírus sincicial respiratório seja o principal causador, outros vírus, como o parainfluenza, o influenza e o adenovírus, também podem desencadear a doença.
“O vírus sincicial respiratório é muito contagioso e transmitido pelo contato com uma pessoa infectada e também pelo ar. Ele se espalha facilmente em ambientes fechados, como famílias, creches e hospitais”, alerta a médica.
Para evitar a transmissão, ela recomenda algumas medidas simples, mas eficazes. “É essencial higienizar bem as mãos com sabonete ou álcool gel, evitar colocar o bebê em locais com muitas pessoas e, se alguém da família estiver com sintomas de gripe ou resfriado, utilizar máscara”, complementa.
A pediatra ressalta ainda que o diagnóstico da bronquiolite é predominantemente clínico, podendo ser confirmado com exames de raio-x. “É preciso observar como a criança está respirando. Se estiver com dificuldade para respirar, ofegante, respirando rapidamente ou apresentando sinais de cansaço, além de pele roxa ou azulada, é sinal de que o quadro é grave e a criança deve ser levada imediatamente ao pronto atendimento ”, orienta.
Crianças prematuras, com problemas cardíacos ou com displasia broncopulmonar estão mais suscetíveis a complicações graves. Para esses casos, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o palivizumabe, um anticorpo monoclonal que auxilia na prevenção da infecção por VSR.
Miriane também destaca que, recentemente, o Ministério da Saúde aprovou a vacina contra o VSR para gestantes entre 24 e 36 semanas de gestação. A vacina, desenvolvida pela Pfizer e aprovada pela Anvisa em abril de 2024, é aplicada em dose única e fortalece o sistema imunológico do bebê, com os anticorpos atravessando a placenta. A medida visa proteger tanto os bebês quanto os idosos, grupos mais vulneráveis às infecções causadas pelo VSR.
Em relação ao tratamento da bronquiolite, a médica explica que, apesar de não haver um tratamento específico, a hidratação do bebê é fundamental. Nos casos mais graves, quando é necessária internação, é comum o uso de suporte respiratório e fisioterapia respiratória para auxiliar na recuperação da criança.
Sobre o Hospital Femina
Há 45 anos em atividade, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e Pronto Atendimento, oferecendo plantão 24 horas. A unidade também dispõe de laboratórios para análises clínicas e possui UTI adulta, neonatal e pediátrica, garantindo atendimento de alta qualidade em diversas áreas da saúde.
De acordo com a pediatra Miriane Rondon, do Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá, a bronquiolite é uma inflamação dos bronquíolos – pequenos tubos que levam o ar aos pulmões – e provoca edema e obstrução do fluxo de ar. A transmissão ocorre pelo ar, e, embora o vírus sincicial respiratório seja o principal causador, outros vírus, como o parainfluenza, o influenza e o adenovírus, também podem desencadear a doença.
“O vírus sincicial respiratório é muito contagioso e transmitido pelo contato com uma pessoa infectada e também pelo ar. Ele se espalha facilmente em ambientes fechados, como famílias, creches e hospitais”, alerta a médica.
Para evitar a transmissão, ela recomenda algumas medidas simples, mas eficazes. “É essencial higienizar bem as mãos com sabonete ou álcool gel, evitar colocar o bebê em locais com muitas pessoas e, se alguém da família estiver com sintomas de gripe ou resfriado, utilizar máscara”, complementa.
A pediatra ressalta ainda que o diagnóstico da bronquiolite é predominantemente clínico, podendo ser confirmado com exames de raio-x. “É preciso observar como a criança está respirando. Se estiver com dificuldade para respirar, ofegante, respirando rapidamente ou apresentando sinais de cansaço, além de pele roxa ou azulada, é sinal de que o quadro é grave e a criança deve ser levada imediatamente ao pronto atendimento ”, orienta.
Crianças prematuras, com problemas cardíacos ou com displasia broncopulmonar estão mais suscetíveis a complicações graves. Para esses casos, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o palivizumabe, um anticorpo monoclonal que auxilia na prevenção da infecção por VSR.
Miriane também destaca que, recentemente, o Ministério da Saúde aprovou a vacina contra o VSR para gestantes entre 24 e 36 semanas de gestação. A vacina, desenvolvida pela Pfizer e aprovada pela Anvisa em abril de 2024, é aplicada em dose única e fortalece o sistema imunológico do bebê, com os anticorpos atravessando a placenta. A medida visa proteger tanto os bebês quanto os idosos, grupos mais vulneráveis às infecções causadas pelo VSR.
Em relação ao tratamento da bronquiolite, a médica explica que, apesar de não haver um tratamento específico, a hidratação do bebê é fundamental. Nos casos mais graves, quando é necessária internação, é comum o uso de suporte respiratório e fisioterapia respiratória para auxiliar na recuperação da criança.
Sobre o Hospital Femina
Há 45 anos em atividade, o Hospital e Maternidade Femina é referência em Pediatria, Obstetrícia, Ginecologia e Pronto Atendimento, oferecendo plantão 24 horas. A unidade também dispõe de laboratórios para análises clínicas e possui UTI adulta, neonatal e pediátrica, garantindo atendimento de alta qualidade em diversas áreas da saúde.