Cuiabá, 11 de Dezembro de 2024

ECONOMIA Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 07:55 - A | A

Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 07h:55 - A | A

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Preço médio da cesta natalina sobe 7,7% frente 2023; veja produtos que mais encareceram

Mesmo com a variação positiva de preços, a pesquisa mostra que há uma expectativa de aumento no percentual de consumo de todas as categorias

Terra

O preço médio da cesta de natal está 7,7% mais caro este ano do que em 2023, segundo relatório divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O percentual está acima do acumulado da inflação em 12 meses, de 3,88%, no momento de realização da pesquisa.

Na média nacional, a cesta natalina está custando R$ 345,83, R$ 24,70 a mais do que os R$ 321,13 registrados em 2023. A pesquisa foi realizada entre os dias 24 de outubro e 27 de novembro e contempla todos os formados de supermercados.

A região com maior variação foi a Sudeste, em que o percentual de aumento chegou a 8%, saindo de R$ 316,84 em média em 2023 para R$ 342,28 este ano. Apesar disso, a região com maior valor médio de cesta natalina é também a que registrou menor variação entre um ano e outro: no Sul, o aumento foi de 7,4% nos preços, resultando em uma cesta de R$ 358,05, em média.

O levantamento considera que uma cesta básica é composta por aves natalinas, lombo, pernil, peru, tender, azeite, sidra, espumante, panetone e uma caixa de bombom.

Dentre esses itens, os que tiveram maiores aumentos foram:

Pernil: 15,3%
Lombo: 12,9%
Chocolates: 13,6%
Chester: 11,7%
Frango: 9,9%
Tender: 11,5%
Espumante: 10,7%
Peru: 9,9%
Panetone: 7,4%

Segundo a Abras, neste ano, a disparada do dólar e os fatores climáticos que impactam os preços dos alimentos desde setembro atingem a cesta de produtos natalinos.

Para as festividades de fim de ano, os supermercadistas aumentaram o número de produtos de fabricação própria. Ainda de acordo com o levantamento, 85% dos supermercadistas planejam produzir itens sazonais de padaria e confeitaria, 57% ampliaram os itens de marca própria em mercearia seca, 35% em produtos industrializados e 25% em mercearia líquida (bebidas).

Mesmo com a variação positiva de preços, a pesquisa mostra que há uma expectativa de aumento no percentual de consumo de todas as categorias de alimentos e bebidas analisados.

 

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