O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Silvio Rangel, participou de uma reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), onde avançou nas negociações para um acordo de cooperação focado na melhoria da qualidade da energia para o setor industrial. A iniciativa visa reduzir custos, promover investimentos em infraestrutura e fortalecer a competitividade do setor.
Durante o encontro, Silvio Rangel discutiu os detalhes do projeto com Fábio Sacioto, presidente interino da Fiemg, além de Érika Morreale, superintendente da entidade, e Tânia Santos, gerente de Energia da federação mineira. O acordo de cooperação em discussão visa oferecer suporte às empresas na busca por maior estabilidade e eficiência energética, reduzindo custos e incentivando investimentos em infraestrutura de transmissão de energia.
“A colaboração entre as federações é fundamental para alinhar as demandas e buscar soluções inovadoras que impulsionem o setor industrial”, destacou Rangel, ressaltando a importância do acordo para a implementação de práticas que contribuam com a economia de custos e incentivem novos investimentos.
As duas federações trabalharão em conjunto para definir os detalhes do programa, incluindo as ações a serem implementadas, os prazos e os recursos necessários.
Segurança energética
Um estudo recente realizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL MT) apontou que a qualidade da energia elétrica é um dos principais desafios enfrentados pela indústria de Mato Grosso. O assunto, inclusive, foi debatido durante a reunião da Diretoria da Fiemt, no final do mês de outubro.
Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou que o governo está trabalhando com a concessionária para encontrar soluções que não resultem em aumento nas tarifas, já que o modelo atual exige que os investimentos feitos sejam remunerados via tarifa.
Durante a reunião, o presidente Silvio Rangel destacou que a falta de segurança energética trava o crescimento econômico de Mato Grosso, já que o setor produtivo tem demanda de industrialização reprimida por conta dessas dificuldades.