Cuiabá, 25 de Abril de 2025

ECONOMIA Segunda-feira, 25 de Novembro de 2024, 07:12 - A | A

Segunda-feira, 25 de Novembro de 2024, 07h:12 - A | A

DADOS DO IBGE

Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação na economia nacional

PIB do Estado de Mato Grosso registra a maior variação percentual do país

Da Redação

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que Rio de Janeiro e São Paulo perderam peso na composição da economia nacional em período de 20 anos, sendo que em contrapartida, Mato Grosso teve o maior acréscimo de participação (1,2 p.p., para 2,5%), seguido por Santa Catarina, (0,9 p.p., para 4,6%) e Minas Gerais (0,7 p.p., para 9%).

Ao falar sobre mudanças no ranking dos Estados, entre 2021 e 2022, o IBGE detalhou que sete estados trocaram de posição no ranking de participação relativa. O Rio Grande do Sul caiu, da quarta para a quinta posição, trocando de posição com o Paraná. Esse movimento foi observado algumas vezes ao longo da série, informou o IBGE.

O Pará caiu da décima para a 12ª posição, enquanto Mato Grosso e Pernambuco avançaram uma posição cada, mesmo com perda de participação, e passaram a ocupar a décima e 11ª posições; respectivamente.

Tocantins e Sergipe trocaram de posições, e passaram a ocupar a 23ª e 24ª posições respectivamente, pois, apesar de registrarem a mesma participação até a primeira decimal, houve ganho de participação de Tocantins, detalhou o instituto.

Entretanto, mesmo com perda de participação, Rio e São Paulo continuaram como as maiores economias regionais entre os Estados da federação, com as maiores participações no total do PIB nacional.

Já Mato Grosso consolidou sua posição como destaque econômico no Brasil ao registrar um crescimento de 1.232% no Produto Interno Bruto (PIB), que passou de R$ 19,190 bilhões, em 2002, para R$ 255,527 bilhões em 2022. O segundo estado com maior variação do PIB no país, neste período de duas décadas, foi o Tocantins com 994% passando de R$ 5,3 bilhões para R$ 58,208 bilhões.

Já o PIB per capita, o valor correspondente ao resultado da divisão que receberia cada habitante de Mato Grosso, que, em 2002, estava na 11ª posição com R$ 49.638,29 mil na média nacional, o Estado alcançou a quarta posição com R$ 69.839,00 mil. Ficou atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Este avanço reflete o crescimento robusto e contínuo do Estado e consolida sua relevância econômica no país.

"Esse desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pelo agronegócio, que continua sendo um pilar essencial para o Estado. Além disso, as indústrias de transformação desempenharam um papel significativo, destacando-se a produção de carne, biocombustíveis e derivados do milho. O setor de serviços também teve uma contribuição importante, impulsionado por melhorias na logística e infraestrutura. Esses fatores combinados reforçam a importância de Mato Grosso para o agronegócio brasileiro”, disse o coordenador do Data Hub da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Hideki, ao analisar os dados do IBGE.

O Centro-Oeste registrou a maior variação em volume no PIB nacional (2022) com 5,9%. Entre os Estados da região, Mato Grosso liderou esse avanço com 10,4%, seguido de Goiás com 5,0%, Mato Grosso do Sul com 4,8% e Distrito Federal com 3,9%. O PIB do país foi 3,0% em 2022.

"A expansão econômica do Estado se reflete também nas taxas médias de crescimento anual. Enquanto o PIB nacional teve uma elevação média de 2,2% ao ano, Mato Grosso apresentou um crescimento de 4,8% ao ano, sendo um dos líderes absolutos, ao lado de Tocantins”, observou Vinicius Hideki.

 

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