Cuiabá, 13 de Novembro de 2024

ECONOMIA Quinta-feira, 07 de Novembro de 2024, 16:28 - A | A

Quinta-feira, 07 de Novembro de 2024, 16h:28 - A | A

alta de 0,62%

Primeira semana de novembro segue registrando aumento de preço na cesta básica

Após uma sequência de três quedas consecutivas, o tomate iniciou o mês de novembro com alta de 5,51% no seu preço

Da Redação

Novembro iniciou sua primeira semana com um aumento de 0,62% no custo da cesta básica em Cuiabá sobre a semana anterior. O valor médio atual está em R$ 798,53, o que pode influenciar ainda mais o padrão de consumo das famílias cuiabanas, segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). O custo também está 7,25% maior no comparativo anual, quando, na primeira semana de 2023, apresentava o valor de R$ 744,53. 

Os principais itens que mais variaram na semana foi o tomate e o pão francês, com altas de 5,51% e 1,77%, respectivamente. Outro produto com forte variação na semana, dessa vez para menos, foi a batata. O tubérculo apresentou um recuo de 3,33% e atingiu um custo médio de R$ 7,08/kg. Ainda conforme análise do IPF-MT, a redução em seu preço pode estar atrelada ao aumento da disponibilidade do produto. 

Após uma sequência de três quedas consecutivas, o tomate iniciou o mês de novembro com alta de 5,51% no seu preço, sendo cotado a R$ 5,73/kg na média. O aumento pode estar relacionado às chuvas recentes nas regiões produtoras. Ainda assim, o valor atual do fruto está 23,25% menor se comparado com o mesmo período do ano passado. 

Após 12 semanas com o preço estagnado, o pão francês ficou mais caro neste início de novembro, chegando a R$ 18,31 o preço do quilo. O valor atual está 1,77% maior se comparado à semana anterior e está maior no comparativo anual, em 0,54%. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, explica a variação para mais no custo do produto em Cuiabá. 

“Com o aumento desta semana, o preço atual do pão francês é o maior para o ano de 2024, segundo análise do nosso instituto. O aumento nos itens componentes do pão, como do trigo, por exemplo, pode estar ligado à elevação no custo do produto nos mercados e padarias da capital, impactando no consumo das famílias”, explica.

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