Cuiabá, 03 de Fevereiro de 2025

POLÍTICA & PODER Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 11:37 - A | A

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 11h:37 - A | A

atraso nas obras

Presidente do TCE recomenda que governador rescinda contrato com Consórcio BRT

Sérgio ainda destacou que com o atraso nas obras, a tendência é que ocorra um aumento no valor da implantação do modal

Da Redação

O presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Sérgio Ricardo, sugeriu que o governador Mauro Mendes rescinda o contrato com o consórcio responsável pela construção do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme o conselheiro, o Consórcio, constituído pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A. e Heleno & Fonseca Construtécnica S.A, não tem condição de tocar e nem de terminar a obra, não existindo mais motivos para que o Governo do Estado mantenha contrato.
“Essa obra teve início em 2022 e era para terminar em 2024. Teve um aditivo, agora já está para 2025/2026. Essas empresas que assumiram a obra definitivamente não tem condição de terminar. Então a dica, que eu entendo que é o caminho, é o Governo reincidir com essas empresas, fazer um emergencial e trazer uma empresa que comece e termine, com prazo para começar e para terminar a obra”, disse na manhã desta quinta-feira (30), durante visita à Avenida do CPA.


Sérgio ainda destacou que com o atraso nas obras, a tendência é que ocorra um aumento no valor da implantação do modal, ou seja, do serviço prestado pelo Consórcio e lembrou que as obras vêm “perturbando e incomodando” a população de Cuiabá, frisando que a obra não é um bicho de sete cabeças. 

“Essa obra é uma obra simples, é jogar concreto em cima de uma rua que já estava pronta. É concreto em cima de uma rua que estava com toda terraplanagem pronta. Então, não tem grandes intervenções para fazer. Não vai funcionar e a prova está aí, não adianta ficar tentando, conversando. Na visão do Tribunal, a gente já vê prejuízo, principalmente para a sociedade. As empresas não têm condições financeiras e estruturais para continuar essa obra”, afirmou.

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