O São Paulo encerrou 2024 com um aumento nas dívidas. Segundo o balanço financeiro publicado pela diretoria na terça-feira (8), em reunião no Morumbis, o clube registrou um déficit de R$ 287 milhões, mesmo com arrecadação de R$ 731 milhões.
A diretoria tenta reduzir os gastos e ser mais precisa no mercado de negociações para evitar erros que possam causar novas dívidas no futuro.
Em entrevista ao portal ‘ge’, o superintendente geral do São Paulo, Márcio Carlomagno, reconheceu o momento delicado e comentou a situação financeira atual. Aliás, uma das medidas foi a criação do fundo de investimentos para levantar R$ 240 milhões e quitar dívidas financeiras, que atrapalhavam o fluxo de caixa.
“Quando o Júlio (Casares) assume para este triênio, ele adota um novo engajamento para os próximos três anos. Quando assume no primeiro triênio, nossa meta era encerrar a fila de títulos, recuperar a imagem vencedora e investir no elenco. Todo mundo esquece, mas ele assumiu em um período de forte restrição devido à pandemia. No nosso primeiro título, a torcida não pôde ir ao estádio, que estava vazio. Disputamos a final com patrocínio pontual”, disse o dirigente.
“Então, investimos dentro das nossas condições para o São Paulo voltar a brilhar. Isso gerou bons frutos, como o crescimento da receita, mas também aumentou as despesas. No último ano, em especial, enfrentamos três fatores de força maior”, concluiu.
Em 2025, o São Paulo se reforçou com Oscar e Cédric Soares, dois dos nomes mais relevantes. No entanto, ambos chegaram sem custos adicionais de transferência.