O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (IBRAFE) informou que os negócios envolvendo feijão-carioca diminuíram consideravelmente nos últimos dias, refletindo uma baixa atividade no mercado. Segundo a entidade, apesar do recuo nos preços, não há registro de feijão-carioca com boa umidade, boa peneira e cor 9 ou superior sendo vendido por menos de R$ 250. O feijão-carioca recentemente colhido e reportado apresenta algum tipo de defeito, o que influencia diretamente os valores praticados.
Nos últimos 10 dias, observou-se um volume considerável de feijão-carioca nota 6, remanescente da safra de 2023, sendo comercializado. Esses lotes mais antigos, mesmo em momentos de preços atrativos, continuam presentes no mercado por diversos motivos. Durante períodos de menor demanda, acabam competindo com Feijões de qualidade superior, o que mantém os preços controlados.
Outro fator importante mencionado pelo IBRAFE é que parte significativa da população ainda opta pela compra baseada no preço mais baixo, independentemente da qualidade do produto. Dessa forma, esses lotes mais antigos e de menor qualidade exercem uma pressão sobre o mercado, segurando a valorização do Feijão-carioca de melhor qualidade. Essas dinâmicas mostram a complexidade do mercado atual de Feijão-carioca, onde a qualidade e a sazonalidade influenciam diretamente o comportamento dos preços e as escolhas dos consumidores.
“Apesar dos momentos de preços atraentes, por diversas razões ainda existem muitos lotes que, em momentos de calmaria, competem com Feijões de melhor qualidade. Esses lotes seguram os preços, pois parte da população compra focando no preço”, disse o IBRAFE.
