Cuiabá, 27 de Dezembro de 2024

OPINIÃO Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024, 09:04 - A | A

Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2024, 09h:04 - A | A

LUZIMAR COLLARES

8 erros de comunicação nas festas de fim de ano e como evitá-los

A comunicação, nesse contexto, deve ser empática e respeitosa, criando um ambiente agradável. Abaixo estão listados alguns tipos de comportamentos que devem ser evitados durante as festas de fim de ano.

LUZIMAR COLLARES

As confraternizações de fim de ano são momentos aguardados com expectativa, por serem oportunidades para fortalecer laços sociais, celebrar conquistas e renovar energias para o ano seguinte. Mas é preciso ficar atento à forma como nos comunicamos nessas ocasiões, pois isso pode determinar se a experiência será positiva ou desagradável, tanto para nós quanto para os outros.

A comunicação, nesse contexto, deve ser empática e respeitosa, criando um ambiente agradável. Abaixo estão listados alguns tipos de comportamentos que devem ser evitados durante as festas de fim de ano.

1 – O ‘bola fora’: aquele que sempre comete gafes

Em uma reunião familiar ou de amigos, é essencial demonstrar sensibilidade às situações pessoais de cada um. Algumas pessoas, muitas vezes, não percebem os momentos delicados em que a comunicação pode causar constrangimento.

Um exemplo é a pessoa que troca o nome de um primo que não via há anos ou faz comentários inadequados sobre o peso de alguém. Perguntar sobre um término recente de relacionamento ou comentar sobre quem está com um novo par pode ser muito desconfortável, especialmente quando isso é feito sem tato.

2 – O fofoqueiro: aquele que só fala mal dos outros

Outro comportamento indesejado em confraternizações de fim de ano é aquele que passa o tempo comentando sobre os outros – quem está mal vestido, quem está bonito, quem está em boa forma ou quem está mal.

Esse tipo de comunicação destrutiva não só fere os sentimentos das pessoas, como também alimenta um ambiente de negatividade. Além disso, quem se concentra em fofocas acaba perdendo a chance de se conectar com os outros, deixando de aproveitar a confraternização para compartilhar bons momentos.

3 – O reclamão: aquele que só se queixa da vida

As festas de fim de ano são momentos para reflexão, mas isso não significa que devemos focar a conversa nas queixas sobre o ano que passou. Aquele que se queixa o tempo todo, seja sobre o trabalho, a comida da festa, o presente do amigo secreto ou qualquer outra coisa, acaba criando um ambiente pesado e desconfortável para todos ao redor.

É importante lembrar que, apesar de ser legítimo desabafar de vez em quando, esses eventos sociais não são o lugar para despejar frustrações. Em vez disso, busque focar nos aspectos positivos e aproveite para cultivar boas memórias. Confraternizar é celebrar a vida, e a comunicação deve refletir essa energia.

4 – O inconveniente: aquele que bebe demais e passa dos limites

Bebidas alcoólicas podem fazer parte do cardápio das festas de fim de ano, mas é preciso cuidado. Beber em excesso pode resultar em comportamentos inconvenientes, como falar demais, exagerar nas piadas e até mesmo ser indelicado com os outros.

O excesso de bebida pode afetar a capacidade de autocontrole e fazer com que a pessoa se envolva em conversas que não seriam apropriadas em um estado de sobriedade.

Para evitar esse tipo de situação, é importante manter o equilíbrio. Para manter uma comunicação respeitosa e adequada, lembre-se do alerta: ‘beba com moderação!’

5 – O que ‘se acha’: aquele que fica se vangloriando

A festa de fim de ano não é o momento ideal para ficar se gabando de conquistas pessoais o tempo todo. Embora seja natural celebrar as vitórias de forma saudável, o exagero pode se tornar incômodo.

Quando alguém só fala sobre seus sucessos, de forma repetitiva, criando uma comparação constante, isso pode deixar os outros à margem da conversa, causando desconforto.

Em vez de focar nas próprias vitórias de forma egoísta, procure ser empático e aberto a ouvir as histórias dos outros. A boa comunicação é aquela que estabelece uma troca de experiências e sentimentos, sem sobrecarregar o ambiente com comparações.

6 – O monopolizador: aquele que não deixa o outro falar

A comunicação eficaz é aquela em que existe uma via de mão dupla. Escutar ativamente é tão importante quanto falar. Aquele que interrompe constantemente os outros, ansioso para compartilhar seu próprio ponto de vista, não contribui para um diálogo saudável. Além disso, essa atitude pode ser interpretada como desinteresse ou falta de respeito pela opinião alheia.

Para uma boa interação social, é essencial saber quando é hora de falar e quando é hora de ouvir. Evite interromper e, ao escutar, busque prestar atenção ao que o outro está dizendo.

7 – O ‘sem noção’: aquele que não percebe o local e o momento adequado para certas discussões

O ambiente da confraternização de fim de ano não é o espaço adequado para discutir temas delicados como questões financeiras, políticas ou familiares problemáticas. Por exemplo, tentar pedir um aumento salarial durante a festa de fim de ano do trabalho ou cobrar um parente sobre uma dívida pode gerar desconforto e atrapalhar o clima festivo.

Mantenha a comunicação leve e evite esses tipos de discussões que podem gerar desconforto entre os participantes. A confraternização deve ser um momento de celebração, não de cobrança ou tensão.

8 – O provocador: aquele que insiste em discutir temas delicados

Em algumas confraternizações, especialmente as familiares, pode surgir a tentação de tocar em temas delicados, como política ou religião. Mas esses assuntos podem facilmente provocar conflitos e tornar o ambiente desconfortável, principalmente quando as pessoas presentes têm visões opostas. Discutir questões políticas ou religiosas em um ambiente festivo tende a gerar mais tensão do que entendimento.

 

Ao participar de uma confraternização, procure evitar debates acalorados sobre esses assuntos. Em vez disso, foque na construção de boas memórias e no respeito mútuo.

Boas festas!

Nas confraternizações de fim de ano, o principal objetivo é criar um ambiente de harmonia e celebração. A comunicação é fundamental nesse processo e comportamentos que comprometem a convivência devem ser evitados. Ao se concentrar no respeito e na construção de relações saudáveis, podemos garantir que todos saiam das festas com boas lembranças e um sentimento positivo, prontos para o ano novo.

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