Cuiabá, 12 de Abril de 2025

INTERNACIONAL Quinta-feira, 10 de Abril de 2025, 08:49 - A | A

Quinta-feira, 10 de Abril de 2025, 08h:49 - A | A

guerra na ucrânia

China nega ter 'emprestado' soldados à Rússia e chama Zelensky de 'irresponsável' por acusação

Presidente ucraniano disse esta semana ter prendido dois soldados chineses que lutavam ao lado das tropas russas e afirmou ter informações de que Pequim enviou 155 militares à Ucrânia

France Presse

A China negou nesta quinta-feira (10) que tenha enviado soldados para lutar ao lado das tropas da Rússia na Ucrânia. E disse não ter informações sobre cidadãos de seu país que tenham sido recrutado por Exército de Vladimir Putin.

A acusação foi feita esta semana pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Zelensky afirmou ter detido dois chineses que lutavam ao lado da Rússia em uma frente de batalha no leste da Ucrânia. Depois, disse ter informações de que 155 chineses foram enviados pelo presidente do país asiático, Xi Jinping, para integrar as forças russas.

Questionado sobre a declaração de Zelensky, o Ministério das Relações Exteriores da China pediu às "partes relevantes" que "parem de fazer comentários irresponsáveis".

"Alertamos às partes relevantes que reconheçam o papel da China de maneira correta e clara", disse o porta-voz diplomático Lin Jian em uma entrevista coletiva, sem citar a Ucrânia ou Zelensky diretamente.

A China se apresenta como um ator neutro na guerra de três anos, apesar das críticas ocidentais de que sua proximidade com Moscou proporcionou apoio econômico e diplomático à Rússia.

Zelensky afirmou na quarta-feira que "a participação aberta de cidadãos chineses em operações de combate (...) é um passo deliberado para a expansão da guerra". "Acredito que agora (a Rússia) está envolvendo a China nesta guerra", declarou.

Segundo Lin, a China "sempre exigiu que seus cidadãos (...) evitem envolver-se em conflitos armados de qualquer forma".

"A China não é criadora ou parte da crise ucraniana. Somos defensores incondicionais e promotores ativos de uma resolução pacífica", expressou.

 

Comente esta notícia