O empate por 3 a 3 com o Rayo Vallecano teve sabor amargo para o Real Madrid, que chegou a virar um jogo que estava em 2 a 0 para o adversário. O técnico Carlo Ancelotti, todavia, não enxergou dessa forma. Gostou da recuperação e disse que a partida parecia perdida em Vallecas.
- O jogo estava perdido, nos recuperamos e nos adiantamos. Nos faltou contundência na área. Criamos um montão de oportunidades e quando eles empataram (3 a 3), continuamos. Há empates e empates. Esse é diferente de todos, temos que mirar o futuro.
O duelo em Vallecas teve Rodrygo como protagonista. O camisa 11 foi a melhor figura do Real, com uma assistência para Bellingham e um bonito gol. Com o chute de pé esquerdo, aliás, encerrou jejum de 11 jogos (dois pela Seleção). O treinador italiano o elogiou e disse que o jogo o deixou otimista de olho na final da Copa Intercontinental, que será disputada na quarta-feira, no Catar, contra o Pachuca, às 14h de Brasília.
- Só nos faltou o gol. Rodrigo voltou ao seu melhor nível. Eu vejo um bom futuro, há uma grande oportunidade de ganhar um título. Seria a cereja no bolo de um ano espetacular - afirmou o treinador do Real, que em 2024 conquistou o 36º Espanhol, a 15ª Champions League e a 13ª Supercopa da Espanha.
Reclamação com anuência do técnico rival
Ainda na entrevista coletiva, Carlo Ancelotti reclamou de pênalti do zagueiro Mumin em Vini Jr., após o adversário chutar a perna do brasileiro dentro da área aos 30 minutos da etapa final.
- O pênalti me parece muito claro. Vinicius não começou porque jogou 90 minutos (contra a Atalanta) após se recuperar da lesão. Tem recebido oportunidades e creio que fez um bom jogo.
Iñigo Pérez, treinador do Real Vallecano, deu razão às reclamações dos madrilenos e reconheceu que houve o contato faltoso.
- Não gosto de mentir e acredito que Mumin é quem dá o chute. Sempre tento ser sincero e quando vi disse que poderia apitá-la, mas também não. São jogadas delicadas que, com o VAR, é preciso ter um cuidado extremo.
